Titular de disciplina dramática, enigmática, estática, dogmática, enfim,
problemática. Mais preocupado com as madeixas, vive com pitó (ou
coque,
como preferir o caro leitor). A dúvida eloquente: para que cabelo
grande se vive de pitó?!
Mas isso é outra história! Eis
o insólito método de trabalho adotado: divisão do grupo em "equipes". Nunca algo foi tão expressivo: o dividir para conquistar.
Na verdade, pensa conquistar.
EQUIPE 1: os elementos já
morreram e não sabem. Defuntos em vida. Tema: métodos de ensino.
Power point
não é point.
Leituras isoladas dos textos. Equipe, grupo ou agrupamento?
Quatro membros amputados, um dos
quais com fones auriculares. Amputação mental na verdade. Matéria
velha em disputa com a suposta matéria nova. “Tripálio” sem
rumo. Desconexão entre o tudo e o nada. Desordem no caos. Processo
de transmissão. Falta de assimilação.
Percepção subjacente: o carro
tem quatro rodas e um motor. O gato mia e o pinto pia. O que querem dizer com isso?! Livro
folheado. Livro não lido. O vácuo em ação. Infantilização da turma. Medição por curta régua. Literalmente, seres sem
luz? Absoluta presunção de culpabilidade? Hiato... Conteúdo?
Controle e avaliação dos resultados escolares. Olhos fechados.
Mentes que a si mentem.
Função como um todo. Aula em
número. Número de aula. Inadequação. Tarefa de casa. Dificuldade.
Pegada ecológica?! – Nem pensar ousar. O certo: essa “educação”
mais está para uma falta de educação. O que foi mesmo que
aconteceu se é que ocorreu?!
EQUIPE 2: fantoches. Ausência é
presença. Gritos. Má vibração. Chicletes. Avaliação escolar
novamente? "Ploct". Ponte que liga o nada a lugar algum. Mão no peito.
Leitura sofrível. Apresentação que nada tem a apresentar e a
presentar/presentear quão menos. Réus confessos. Pontos críticos.
Inusitada leitura em trote. Marcha. Dados consolidados. Polifonia.
Analfabetismo funcional. Para terminar em grande estilo...
-“Assim, assim, assim e é
isso, isso e isso”.
Vale a pena discutir essa
“relação”? Quiçá, melhor tirar os óculos - por sinal, termo
plural. O negócio é ver e não enxergar mesmo. A dúvida eloquente
persiste: para que cabelo grande se vive de pitó?!
Texto da professora Ana Paula.
Obs.1: qualquer semelhança com a realidade... Mera coincidência?!
Obs.2: a crônica participou de concurso literário. Naturalmente, foi eliminada, amputada, desclassificada...!!!
Foto: J. Rone N. Santos. Ago.2019.
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