quinta-feira, 30 de julho de 2020

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Emmanuel (Chico Xavier)

"Inicia as atividades diárias  pensando em
Deus  e  agradecendo  as  tuas  possibilidades de
fazer o bem.

***

Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa
condição, arquitetamos nossos próprios destinos."

💜

                                 

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Pandemônio



Rostos inimigos. Máscaras de toda cor!
Antefaces metafóricas e reais a mentir
Utópicos jogos sem qualquer pundonor.

A hipocrisia: vírus ou golpe fatal a abduzir
O submisso rebanho sem fé rumo à expiação
Vida de gado: circo e pão no mundo vão!

Lavar as mãos?! Só carece discernimento?!

Ação insciente e saber sem ação: vírus ao vento.




terça-feira, 21 de julho de 2020

Para refletir...

"Emmanuel sempre me ensinou assim: - Chico, se as críticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas..."
        (Chico Xavier)

@engenhodeletras

💓

YouTube: Engenho de Letras Devagar e Sempre


segunda-feira, 20 de julho de 2020

O MENINO DO METEORO



Acadêmica Rosângela Trajano 


POSTAGEM OFICIAL



Patrono: Janusz Korczak (pseudônimo: Henryk Goldszmit), também conhecido como Velho Doutor ou Senhor Doutor



Era uma vez um menino que gostava de acordar cedinho com o canto dos passarinhos no quintal da sua casa. Morava num sítio cheio de bichos e plantações de milho e feijão. Também tinha uma vaquinha que ganhara bezerro há pouco tempo. Mas o que ele gostava mesmo era de tomar banho no rio quando o sol ainda estava acordando.

Pois bem, certo domingo o menino caminhava para o rio quando deu de cara com um pedaço de pedra escura, de forma estranha e enorme no meio do nada. Não era uma pedra comum. Ele conhecia bem as pedras daquele lugar. Ficou a pensar de onde ela teria vindo, pois passara ali no dia anterior e não vira nada.


Voltou para casa espantado e contou pra todo mundo da pedra. Foi um rebuliço. De repente, a informação chegou à cidade que mandou para a universidade mais próxima daquela região.

Vieram pesquisadores de todos os lugares para ver aquela pedra enorme que apareceu do nada. Descobriram tratar-se de um meteoro. O menino quis ficar com ela, pois foi quem a achou, mas não deixaram. Ele chorou. Na sua cabecinha inocente não sabia que um meteoro era algo muito importante para os astrônomos e físicos. Tão importante que o menino apareceu na televisão e no rádio.

O presidente do seu país mandou buscar o meteoro e o menino viu uns homens vestidos de verde e botas pretas tentarem levantar a pedra pesada, que depois disseram seu peso ser de cinco toneladas. O menino nunca mais chegou perto do seu meteoro. O levaram para longe da sua cidade. Mas antes disso pode tirar uma foto ao lado dele, foi a única lembrança que guardou de toda aquela história que marcou a sua infância.

Todos os dias passou a sonhar com o seu bonito meteoro e dizia a todos que seria um físico para cuidar do seu meteoro. Sem nem saber direito pronunciar a palavra "físico", repetindo com raiva para quem não o entendia "serei um fisco".





Pipa

Para meditar...

Refreia os impulsos que procedem dos instintos desgovernados e age sob o comando da razão. É verdade que o sentimento bom deve derreter o gelo da lógica racional: no entanto, muitas vezes a frieza da emoção ou a sua loucura agressiva necessitam da vigilância do raciocínio. Cérebro e coração devem  atuar  juntos, proporcionando as vantagens do equilíbrio e do comedimento, em favor de uma vida sadia. Ouve com o sentimento e age com a razão, dosando bem a participação de cada um.


                                               Joana de Ângelis                                    
                                   (Divaldo  Franco)

💫

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Reflexões preliminares sobre o enfrentamento do (a) COVID-19 no Brasil (parte I)


Por Ana Paula Gomes
Professora, jurista e escritora cearense
Contato: @engenhodeletras
(Jul.2020)

Estas linhas se propõem a refletir sobre a forma de enfrentamento ao (à) COVID-19 em solo brasileiro. De modo algum, nega-se a existência da doença, suas consequências e a imprescindibilidade de prevenção. Analisar-se-á a forma como os mandatários públicos geriram o poder, no combate ao vírus “importado”.

A título de ambientação do problema, recordem-se catástrofes mundiais – retroagindo apenas ao século XX: Primeira Grande Guerra, Segunda Grande Guerra, Guerra Fria e seus consequentes. De fato, o homem é mais perigoso e destrutivo que qualquer vírus e/ou bactéria.

Ilustre-se, agora, o que se relaciona à imposição de sanções individuais e à minoração de liberdades fundamentais no Brasil após o (a) COVID-19: uso compulsório de máscaras, confinamento domiciliar forçado, imposição de multas por decretos, toque de recolher, prisões por supostos descumprimentos a normas sanitárias, vedação ao exercício do trabalho/atividades produtivas, óbices governamentais às diversas manifestações de fé.

Tudo isso ocorreu (mais ou menos) no Brasil a partir de março de 2020, sob o mantra da tutela do bem comum (conceito jurídico, por sinal, indeterminado). É preciso refletir a respeito. Não se nega a relevância do bem-estar coletivo – razão de ser do voluntariado (3º setor) – a partir do ideal de alteridade, o que não obstante, é assaz distinto do temário precedente de ofertar “carta branca” ao gestor público de plantão para cercear interesses jurídicos (elementares) de sua gente.

Hoje, pode-se até concordar com o argumento, mas amanhã? Será se o Poder Público “acertará” sempre? Por outro lado, pode-se afirmar que “acertou” na forma como lidou com a pandemia? O interesse público primário não demanda construção - em regime afirmado como democrático?

Que está a acontecer nesse pandemônio? - Delegação irrestrita de poderes ao setor público sob a bandeira do “coletivismo”. Permutou-se o trato espontâneo da questão (como ocorrera há uma década no surto de H1N1) por experimentos sociais determinados por cada um dos governantes. Por seu turno, eis alegação useira e vezeira: salvar vidas e coibir o colapso do sistema público de saúde (como se este já não estivesse colapsado há tempos).

Essa “descentralização” das ações causou (e causa) imensa confusão no país. O estandarte do bem comum olvidou o primordial: igualdade em sentido material (os desiguais hão de ser tratados de modo desigual, respeitadas as desigualdades). Não se pode gerenciar a sociedade como vetor físico – como ocorreu no gerenciamento do (da) COVID-19.

Dito de outro modo: no enfrentamento da pandemia, no Brasil, seres humanos foram tratados como “massa política” a serviço do interesse estatal. A raiz histórica do fenômeno remonta a Rousseau com a ideia de volonté générale (sociedade como corpo único), o que ceifou milhares de vidas na guilhotina na época da Revolução Francesa.

Ora, com a Revolução Americana (preponderantemente liberal), matriz histórica imbricada ao que se convencionou denominar “Constitucionalismo”, restringiu-se o poder absoluto estatal pelo sistema de freios e contrapesos, o que remonta a Aristóteles e a Montesquieu.

Hoje, todavia, com o caos estabelecido, as pessoas – amedrontadas ante o risco iminente de perder a própria vida e a de entes queridos – não se sentem violadas com a hipertrofia governamental em suas rotinas. Como cordeiros rumos à expiação (lembrando Hannah Arendt), deixam fragilizar suas liberdades em cabal efeito rebano (recordando, agora, Nietzsche). E o pior, não se apercebem serem vítimas também do sensacionalismo midiático de quinta categoria.

A dignidade humana se curva ao serem espoliados trabalho e produção. Portanto, máximo cuidado quando um político “fala em nome da ciência”. Os sofismas de toda sorte são corriqueiros. Há perceptível disjunção entre política e conhecimento científico. A ciência se embasa em princípios, métodos, objeto específico e, de certa forma, fragilidades monitoradas, humildade e dúvida metódica. A política, diferentemente opera, em jogos de interesses (rent seeking), não raro, inescusáveis.

Na Alemanha de Hitler, a ciência também foi “apropriada” pelo partido hegemônico, sendo o substrato da suposta superioridade racial do povo ariano. Consequentemente, capitaneou a tese de espaço vital – uma das razões para eclosão do conflito bélico de efeitos devastadores humana e internacionalmente.

***

(Continuará em breve)

sábado, 11 de julho de 2020

Assis Nordestino

Postagem oficial.


DIVINO BELCHIOR

Acadêmica: Ana Paula Gomes
Patrono: Belchior
Se sou feliz?
(Ah… Acreditas, da vida, fruis?!)
Muda, contudo, não sou
(E pelo divino verbo… Voo.. Vou...)
Cá no meu canto cada vez mais
(De modo casmurro, ora loquaz)
Pelo espaço, corpo
(A palavra em minh’alma, como flor, colho)
Ao dizer sim… Quiçá não...
(Da divina poesia, nada surge em vão!)
A poesia traz ao finito homem o infinito
(Com simples palavras o torna bendito)
Se não sou feliz, que eu cante e encante por demais
(Para transmutar a força que o mal, não raro, faz)
Que eu faça o meu caminho
(Com lágrimas e carinho)
Que eu voe como pardal alegre
(Gaiola alguma minha vida regre)
E seja vento
(A girar a vida: gigante catavento)
Pois o mesmo tempo comandado por Zeus
(Movimenta lagartas, libélulas e ateus)
Hei de cantar e bradar sempre coisas impossíveis
(Sonhar acordada com galos, noites, quintais, dias despertos e críveis)

💫
@engenhodeletras
YouTube: Engenho de Letras Devagar e Sempre

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Postagem oficial do acadêmico Jandeilson. Patrono: Ariano Suassuna.


DECASSÍLABO PARA ARIANO

Representou Taperoá no seu romance
Como pintor, pintou a sua aldeia
E o sangue nordestino na veia
Fez tudo o que estava ao seu alcance
Nossa cultura teve uma nova chance
De fundir o erudito e o popular
Sua luta sempre foi para resgatar
Os valores que estavam esquecidos
Osanticulturaisforam todos repelidos
Para a tradição voltar a reinar

Ariano sempre esteve preocupado
Com a perda da identidade cultural
E fundou o Movimento Armorial
Deixou sua marca e seu legado
Arte não é produto de mercado
Essa foi sua mais forte afirmação
Na literatura, encontrou sua vocação
Dostoievski, Molière, Virgílio - o menestrel
E até mesmo o folheto do cordel
Fazem parte de sua inspiração



💫

@engenhodeletras
YouTube: ENGENHO DE LETRAS DEVAGAR E SEMPRE

Hoje às 21h!


domingo, 5 de julho de 2020

"Tagger"

Dicas de filmes inspiradores e edificantes: Anne Frank - Vidas Paralelas (a) + Adú (b).


(a) Documentário dinâmico sobre a vida da menina-moça judia, conforme informações extraídas do próprio diário. Programa familiar e educativo. Recorda a problemática do holocausto. Como compreender o injustificável? Eis o argumento.

(b) Na verdade, Adú é uma película que conta três histórias distintas de modo interconectado. Ambienta-se no continente africano, em seus problemas ambientais por ampla perspectiva. Gravita no eixo da causa humanitária, sem olvidar os dramas pessoais.  Imperdível também.


Fraterno abraço poético!!!
@engenhodeletras
YouTube: ENGENHO DE LETRAS DEVAGAR E SEMPRE

💫

Poetisas sem fronteiras

Poetas sem fronteiras

quarta-feira, 1 de julho de 2020