Amigos, estudiosos do porte de Jânio Quadros (1966), preferem não utilizar a nomenclatura em pauta, mas LITERATURA DOS VIAJANTES E MISSIONÁRIOS, a exemplo da famosa carta de Pero Vaz de Caminha. Eis a literatura de conhecimento da terra!
No Brasil, o que se convencionou denominar QUINHENTISMO expressa, assim, a literatura colonial. Nesse diapasão, insere-se a LITERATURA JESUÍTICA. Do ponto de vista estético, os jesuítas foram responsáveis por produção literária relevante.
Além da poesia de devoção, cultivaram o teatro (caráter pedagógico), inspirado em passagens bíblicas. Produziram documentos informativos aos superiores hierárquicos europeus sobre o progresso dos esforços.
Instrumento assaz utilizado para atingir o escopo pretendido (moralizar os costumes dos brancos colonos e catequizar os silvícolas) foi o teatro. Para isso, os jesuítas chegaram a aprender a língua tupi.
Os silvícolas não eram apenas espectadores das peças teatrais. Também atuavam cenicamente, dançavam e cantavam. Jesuítas que se destacaram na produção literária da época: Pe. Manuel da Nóbrega, Pe. José de Anchieta (rol não taxativo).
Por falar em Pe. José de Anchieta, finalizo com dica de leitura poética: AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO. Paz e bem!!!
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