O
TUDO
E
O
NADA
É
nada
o
milênio
no
calendário
de
Deus
É
tudo
a
dor,
a
doença
no
homem
sem
fé
É
nada
a
bactéria
antropofágica,
até
É
tudo,
porém,
na
proliferação
até
o
adeus
É
tudo
o
cosmos
infinito
em
mistério
É
nada
a
volição
das
almas
em
liberdade
É
tudo
pequeno
pão
na
mão
da
caridade
É
nada
a
morte
nas
ciências
ignotas
do
etéreo
O
tudo
e
o
nada,
o
alfa,
o
ômega,
luz
e
treva
São
faces
da
realidade
que
não
raro
entreva
O
homem
céptico
e
rastejante
inferior
O
tudo
esconde
o
nada,
o
nada
àquele
oculta
Só
o
amor
tudo
une
na
paz
que
lhe
exulta
Por
pleno ao nada, vazio ao tudo no interior.
GOMES, Ana Paula de Oliveira; PONTES FILHO, Valmir. A validade jurídica da prova psicográfica. Natal/RN: Offset Gráfica e Editora, 2017.
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