DIVINO
BELCHIOR
Acadêmica: Ana Paula Gomes
Patrono: Belchior
Se
sou feliz?
(Ah…
Acreditas, da vida, fruis?!)
Muda,
contudo, não sou
(E
pelo divino verbo… Voo.. Vou...)
Cá
no meu canto cada vez mais
(De
modo casmurro, ora loquaz)
Pelo
espaço, corpo
(A
palavra em minh’alma, como flor, colho)
Ao
dizer sim… Quiçá não...
(Da
divina poesia, nada surge em vão!)
A
poesia traz ao finito homem o infinito
(Com
simples palavras o torna bendito)
Se
não sou feliz, que eu cante e encante por demais
(Para
transmutar a força que o mal, não raro, faz)
Que
eu faça o meu caminho
(Com
lágrimas e carinho)
Que
eu voe como pardal alegre
(Gaiola
alguma minha vida regre)
E
seja vento
(A
girar a vida: gigante catavento)
Pois
o mesmo tempo comandado por Zeus
(Movimenta
lagartas, libélulas e ateus)
Hei
de cantar e bradar sempre coisas impossíveis
(Sonhar
acordada com galos, noites, quintais, dias despertos e críveis)
💫
@engenhodeletras
YouTube: Engenho de Letras Devagar e Sempre
A liberdade é a recompensa do desprezo que as pessoas nutrem pelos pardais, esses alegres companheiros. E a felicidades é uma das conquistas que muitos consideram impossíveis.
ResponderExcluirA mais bela homenagem que eu já vi. É uma pena que ele não esteja no plano terreno para ser agraciado por essa lindo poema.
ResponderExcluirBela homenagem, eu o amava muito. Bravo!
ResponderExcluirEle está a ver o poema lá da Via Láctea!
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