sábado, 11 de julho de 2020

Postagem oficial.


DIVINO BELCHIOR

Acadêmica: Ana Paula Gomes
Patrono: Belchior
Se sou feliz?
(Ah… Acreditas, da vida, fruis?!)
Muda, contudo, não sou
(E pelo divino verbo… Voo.. Vou...)
Cá no meu canto cada vez mais
(De modo casmurro, ora loquaz)
Pelo espaço, corpo
(A palavra em minh’alma, como flor, colho)
Ao dizer sim… Quiçá não...
(Da divina poesia, nada surge em vão!)
A poesia traz ao finito homem o infinito
(Com simples palavras o torna bendito)
Se não sou feliz, que eu cante e encante por demais
(Para transmutar a força que o mal, não raro, faz)
Que eu faça o meu caminho
(Com lágrimas e carinho)
Que eu voe como pardal alegre
(Gaiola alguma minha vida regre)
E seja vento
(A girar a vida: gigante catavento)
Pois o mesmo tempo comandado por Zeus
(Movimenta lagartas, libélulas e ateus)
Hei de cantar e bradar sempre coisas impossíveis
(Sonhar acordada com galos, noites, quintais, dias despertos e críveis)

💫
@engenhodeletras
YouTube: Engenho de Letras Devagar e Sempre

4 comentários:

  1. A liberdade é a recompensa do desprezo que as pessoas nutrem pelos pardais, esses alegres companheiros. E a felicidades é uma das conquistas que muitos consideram impossíveis.

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  2. A mais bela homenagem que eu já vi. É uma pena que ele não esteja no plano terreno para ser agraciado por essa lindo poema.

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  3. Ele está a ver o poema lá da Via Láctea!

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