segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Homenagem poética. Por Ana Paula de Oliveira Gomes.


Anjo Augusto

Da Cruz do Espírito Santo ao além mundo,
Os versos foram luz e treva no firmamento
O tudo e o nada que vêm de dentro
Com a indomável imaginação do poeta, povoado de dor fecundo.

Sob um tamarindeiro, tanta poesia escreveu…
Lá deixou a sombra enlaçada à eternidade
Agasalhada a frondoso ramo que ao tórrido sol arde
A chorar de cansaço, ante ausência do poeta seu.

Da Paraíba a Minas Gerais,
O “Eu” foi marca indelével assaz fugaz
Da incompletude da vida, vazio humano, como fogo, a queimar.

Versos Íntimos”, “Psicologia de um Vencido”
Bradaram que o homem, além de fera, não raro, é ser doído
Pela ingratidão soberba cravada n’alma, punhal na carne a dilacerar.

💜

@engenhodeletras

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