Anjo Augusto
Da
Cruz do Espírito Santo ao além mundo,
Os
versos foram luz e treva no firmamento
O
tudo e o nada que vêm de dentro
Com
a indomável imaginação do poeta, povoado de dor fecundo.
Sob
um tamarindeiro, tanta poesia escreveu…
Lá
deixou a sombra enlaçada à eternidade
Agasalhada
a frondoso ramo que ao tórrido sol arde
A
chorar de cansaço, ante ausência do poeta seu.
Da
Paraíba a Minas Gerais,
O
“Eu” foi marca indelével assaz fugaz
Da
incompletude da vida, vazio humano, como fogo, a queimar.
“Versos
Íntimos”, “Psicologia de um Vencido”
Bradaram
que o homem, além de fera, não raro, é ser doído
Pela
ingratidão soberba cravada n’alma, punhal na carne a dilacerar.
💜
@engenhodeletras
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